Oeste Sagrado – Rota pelo Património Religioso do Oeste
Descrição:
O conjunto conventual no qual se integra a Igreja de Santa Maria de Coz remonta ao século XIII e o seu surgimento deve-se ao mosteiro de Alcobaça, que ali teria um conjunto de mulheres devotas que auxiliavam em múltiplas tarefas necessárias ao bom funcionamento do mosteiro. Por ali ficaria e se desenvolveria a comunidade conventual, até a extinção das ordens religiosas, na primeira metade do século XIX.
A igreja apresenta uma arquitetura exterior bastante austera, com linhas muito sóbrias.
No interior, a nave única desenvolve-se entre o coro e a capela-mor.
Esta igreja é, literalmente, um santuário ao barroco. Nela, evidenciam-se os vários altares de talha dourada de boa execução, os revestimentos de azulejo, principalmente da sacristia, e os impressionantes caixotões de madeira que constituem o teto que cobre a nave, o coro, a sacristia e o vestíbulo. As pinturas são da autoria do pintor Pedro Peixoto e datam do início do século XVIII.
Para além da riqueza dos seus elementos decorativos barrocos e do portal manuelino, a igreja de Coz é de visita incontornável, por aqui se respirar uma atmosfera imemorial que sobrevive no bucolismo da paisagem rural envolvente.
Elementos de interesse:
Talha dourada da igreja
– Porta Manuelina
– Coro
– Cadeiral de talha
– Revestimentos de azulejo